Conforme a descrição da homeopatia, esta é uma forma de medicina que se baseia em simular os sintomas de uma doença para que o corpo reaja a eles e cure a doença associada. Foi criada por Christian Friedrich Samuel Hahnemann, um médico alemão nascido no século dezoito.
Mas não é a homeopatia o tema aqui, e sim um dos escritos do Dr. Hahnemann, onde ele narra uma situação fictícia sobre um banco de jardim em um parque. Segundo ele, apenas em um determinado banco, em um parque de um certo reino, havia permanentemente um guarda a postos, impedindo as pessoas de se sentarem naquele banco específico. Apenas naquele, os outros eram livres para quem quisesse deles usufruir.
Ora, uma situação tão inusitada acabou chamando a atenção de um historiador, que foi até o guarda e perguntou o porquê daquela situação, obtendo em resposta apenas a afirmativa de que ele apenas rendera o guarda anterior, que rendera, outro, e assim sucessivamente nos últimos dez anos. Mas a ordem era clara e tinha partido de próprio rei, que na época chamou um guarda e ordenou que não deixasse ninguém sentar naquele banco. Fato era que o rei havia falecido há nove anos, poucos meses após a ordem ser dada, mas a mesma ainda persistia.
Vendo que isso deveria ter alguma importância histórica, ou no mínimo uma curiosidade interessante, o historiador foi até o palácio tentar obter uma explicação do fato, então conseguiu uma audiência com um conselheiro que normalmente acompanhava o rei em suas saídas do palácio. O conselheiro a princípio ficou estarrecido com a história, depois desandou a rir, e finalmente contou ao historiador o que se passou naquele dia.
Realmente o rei visitou o parque, e estando velho e fatigado, se sentou no banco para descansar um pouco, mas em seguida se levantou, e chamou um dos guardas, dando a ordem de que cuidasse para que ninguém viesse a se sentar naquele banco. Havia um bom motivo para isso, é claro, porque o banco estava com a tinta fresca.
O Dr. Hahnemann sempre usava essa história para ilustrar o que ocorria com os novos pacientes na homeopatia. Segundo ele as pessoas simplesmente não conseguiam seguir com o tratamento homeopático por uma situação de sempre tratar a doença, e não a causa subjacente da mesma. O hábito sem conhecimento de alternativas, como a ordem de não se sentar no banco, mantinha as pessoas tomando remédios químicos com efeitos colaterais por vezes violentos, ao invés de tentar algo diferente e menos agressivo.
Agora vamos falar sobre a forma como são feitas as tarefas nas empresas.
Se você entendeu o problema do banco, entendeu que o guarda não estava tentando compreender o que ele estava fazendo ali, ele estava cumprindo uma ordem de guardar um banco e impedir pessoas de se sentarem, por mais ridícula que fosse essa condição dez anos depois. Ou seja, a ordem foi passada sem um porquê, apenas como uma tarefa a ser cumprida.
E na sua empresa, quantos “bancos do rei” você tem? Alguma vez você já parou para pensar em quantos processos devem estar sendo feitos pelo seu pessoal sem que eles tenham a noção de porquê fazem aquilo? Qual foi a instrução passada para a realização? Uma instrução completa do processo ou apenas fazer-assim-porque-sempre-foi-desse-jeito-e-deu-certo-até-agora?
Muitos processos são feitos por repetição ou por cópia da forma de execução do funcionário anterior, sem na verdade existir um conhecimento do todo, o que provoca problemas quando alguma coisa sai fora do esperado. Sim, porque nesse caso o executor da tarefa não sabe como resolver ou como eliminar o vício surgido, restando apenas improvisar ou pedir auxílio, paralisando o processo e gerando prejuízo e demanda aos supervisores para a solução do problema.
Nós do Grupo Fatos vamos além de lhe fornecer números e resultados contábeis, nós nos envolvemos com seu negócio, e podemos lhe ajudar a entender seus processos, para: a garantia da qualidade dos serviços, melhoria na produtividade, padronização das atividades realizados por diferentes colaboradores, eliminação das falhas e consequentemente minimização dos riscos
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