Em muitas organizações, o planejamento estratégico costuma assustar muitos gestores, pois passa a ideia de ser algo difícil. Na verdade, ele começa a gerar muita dor de cabeça quando é mal elaborado.
Basicamente, o segredo de um bom planejamento consiste na capacidade de conceber o futuro da empresa em médio e longo prazo. Na prática, o gestor precisa criar um plano bem estruturado. Com base na missão e visão da organização, ele deve estabelecer uma planificação que contemple metas e objetivos — e uma maneira de alcançá-los.
Todo esse processo pode ser facilitado se estiver disposto em etapas bem definidas. Continue a leitura e descubra como fazer um planejamento estratégico infalível!
Antes de qualquer coisa, convém explicar o que, afinal, é um planejamento estratégico. O ato de planejar consiste em programar uma série de ações com o intuito de atingir metas e, assim, conquistar um ou mais objetivos.
Como se vê, trata-se de algo que pode ser aplicado em qualquer setor — seja da sua vida pessoal ou profissional. Quando não há um planejamento, o indivíduo ou, no caso, a empresa, vive em constante pressão. Nessas situações, ela é consequência do imediatismo, pois os problemas são resolvidos conforme surgem.
A tomada de decisão contingencial é uma realidade para a qual toda empresa deve estar preparada. Contudo, sem um plano estratégico o futuro da organização fica totalmente comprometido. Ou seja, sem uma visão panorâmica do que virá, a evolução do negócio tende a ficar estagnada. E há uma linha muito tênue entre essa estagnação e o fracasso.
Portanto, sua empresa precisa de uma elaboração estratégica para aprimorar a fluidez do negócio. Mesmo que consiga prosperar, a falta de um plano torna essa evolução bem mais lenta.
Para ter sucesso, o planejamento estratégico deve seguir algumas etapas. Acompanhe cada uma delas na sequência!
O primeiro ponto a ser observado em um planejamento estratégico é a razão de ser da empresa. Cabe ao gestor saber o porquê de a organização ter sido criada, qual seu objetivo almejado e o que ela pretende fazer para chegar lá.
Processo ignorado por muitos empresários, esse passo é essencial para que as metas fiquem bem nítidas para todos os colaboradores da organização. Essa clareza é imprescindível para que os funcionários entendam o que precisa ser feito.
De um modo geral, a dificuldade de visualização de um propósito organizacional é bem nociva e prejudica muito o planejamento estratégico.
Esse propósito é acompanhado de perto pela definição da missão e visão organizacionais, além dos valores defendidos pela empresa:
Cada conjunto de metas precisa conduzir a um objetivo específico, que deve ser alcançado após um período mais longo. Metas bem-sucedidas dependem de planos de ação desenvolvidos com qualidade.
Para facilitar a determinação de metas, vale a pena utilizar alguns mecanismos eficazes. Um deles é o chamado SMART, que nada mais é do que um acrônimo (cada letra representa uma palavra) para:
Como dito anteriormente, o comprometimento de todos os colaboradores da empresa (incluindo supervisores, gerentes e diretores) é vital para que o planejamento estratégico surta o efeito desejado.
Essa apresentação deve, ao menos, conter os seguintes pontos:
Ao compartilhar essas informações, a empresa transmite o seguinte recado: todos vocês são importantes para que tudo isso saia do papel. Ampliando, assim, o sentimento de autoconfiança e valorização de todas as equipes.
Vale lembrar que os funcionários são o maior bem de qualquer organização e geram uma energia que precisa ser constantemente renovada. Para isso, os colaboradores devem estar sempre motivados.
Uma vez que todos os pilares do planejamento estratégico estejam alinhados, chega a hora de colocá-lo em prática como um todo.
Existem diversas maneiras de se fazer isso. Um método bem prático consiste na realização de perguntas voltadas para cada tarefa. O processo é muito simples e funciona como um checklist.
Antes de iniciar as tarefas, basta determinar:
Simultaneamente, os gestores sempre devem monitorar o andamento de todos os processos.
Por fim, temos a etapa de revisão. Ela deve existir por uma razão muito simples: por melhor e mais detalhado que um planejamento estratégico seja, dificilmente ele ficará livre de ajustes.
Esses retoques garantem que a empresa resolva imprevistos, ultrapasse obstáculos e possa seguir em busca de suas metas e objetivos.
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