Quem imagina que em tempos de crise econômica os investimentos em treinamento e desenvolvimento seriam reduzidos, vai se surpreender. Foi o que apontou o estudo feito pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), coordenado e analisado pela Integração Escola de Negócios. De acordo com os dados, o tempo de treinamento por colaborador em 2015 foi de 16,6 horas; em 2016, chegou a 22 horas em média.
Os números mostram que, mesmo em um cenário econômico desfavorável, pode haver cortes, redução de gastos e racionamento de recursos, mas o investimento nas pessoas ainda é visto como valor. Afinal, as crises não são eternas e as empresas precisam estar preparadas para trabalhar em um contexto que preveja produção máxima.
Por isso, confira a seguir 7 motivos para investir em sua equipe.
Se a sua empresa passou por um longo processo de seleção para trazer os melhores funcionários para a organização e se hoje eles representam a sua empresa no mercado, esse é um ótimo motivo para investir em treinamento. A equipe é sua! Ela não trabalha para o seu concorrente, tampouco para o seu fornecedor.
Os funcionários levam a sua marca, lidam com os seus clientes e manuseiam o seu maquinário. Isso é motivo suficiente para você investir em capacitação constantemente, já que você espera que eles prestem o melhor trabalho possível. Quem deseja que um bom serviço seja entregue deve dar condições para que isso seja feito.
Até pouco tempo atrás, uma equipe de vendas conseguia fazer todo o seu trabalho tendo um telefone e uma agenda de clientes em mãos. Hoje, as necessidades dos clientes mudaram tanto e tão rapidamente que é preciso se capacitar a todo momento para não perder nenhuma oportunidade.
Um bom exemplo é o uso das tecnologias móveis pelas empresas. Desde aplicativos de trânsito até ferramentas de comunicação como o WhatsApp facilitam muito o dia a dia das organizações. Já existem cursos voltados para vendas por meio do aplicativo.
O Facebook (empresa que comprou o WhatsApp) divulgou que, no Brasil, mais de 100 milhões de pessoas usam a ferramenta. É como se um a cada dois brasileiros usasse o aplicativo. É natural que os consumidores recorram a esse meio para comprar e as empresas para divulgar e vender seus produtos e serviços.
Investir em treinamento e desenvolvimento é uma forma de demonstrar para os funcionários que o capital intelectual da empresa é valorizado. Dessa forma, eles percebem que a instituição está disposta a investir neles e se sentem reconhecidos.
O reconhecimento é algo primordial no ambiente corporativo. Ele é refletido na qualidade do trabalho prestado e também no clima organizacional. As empresas que têm uma cultura baseada em capacitação costumam ter reflexos positivos por meio de uma equipe mais colaborativa e sinérgica.
Para perceber a relação entre treinamento e produtividade, basta comparar a planilha de resultados antes e depois de uma série de cursos oferecidos. E isso vale para qualquer área do conhecimento. Essa é uma lógica concreta, pois, se os seus funcionários têm dificuldades relacionadas aos cálculos das Microempresas Individuais, por exemplo, é importante que se busque uma capacitação focada nesta necessidade.
Com uma equipe esclarecida, que teve acesso a conteúdos teóricos e práticos sobre uma dúvida específica, não é mais necessário parar o trabalho a todo o tempo para esclarecer algum ponto. Ganha-se com o tempo de produção, mas também com a qualidade do que é entregue.
Antes da era da internet, as empresas até poderiam usar como desculpa a falta de cursos de qualidade e os altos investimentos. Mas hoje, com o conhecimento tão disseminado e democratizado, esse argumento não é mais verdadeiro. Existem treinamentos para todos os gostos e bolsos.
É possível recorrer a empresas e escolas de negócios consolidadas para demandas mais longas e que requeiram certificação, mas também é possível se capacitar por meio de vídeos do YouTube, TedTalks ou outras plataformas que investem em formação gratuita. Felizmente, o acesso ao conhecimento transcendeu as barreiras físicas e socioeconômicas.
Quando a empresa investe no desenvolvimento de um funcionário específico, ela ganha com a aquisição de conhecimento dele, mas favorece toda a empresa. O colaborador capacitado não traz o conhecimento e o guarda para si. Cada vez mais as empresas entendem os benefícios de formar multiplicadores. Eles aprendem no curso e formam os colegas posteriormente, consolidando o próprio conhecimento.
Quando essa atitude é estimulada internamente, os funcionários já vão para a capacitação com o compromisso de trazerem um conteúdo concreto, que possa ser dividido com os colegas depois. Há um compromisso muito maior e uma valorização do treinamento.
Um profissional entra na sua empresa para determinada função, termina sua graduação, faz uma especialização, passa por diversos setores e chega a um cargo de chefia. Ele tem o mesmo valor desde que entrou na sua organização? Com certeza não. Ele acumulou atributos técnicos e comportamentais, experiências e competência profissional que não tinha quando chegou. Agora ele vale mais.
O sentido original do termo “mais-valia” pelos teóricos da administração e da sociologia é um pouco mais complexo, mas também está relacionado a quanto vale o tempo de trabalho de um profissional. Com certeza, se uma empresa investe no treinamento e desenvolvimento de seus funcionários, isso quer dizer que o valor dela no mercado também é diferenciado.
Nenhum trabalhador se sente bem em passar anos fazendo a mesma função, de forma mecanizada e pouco reflexiva. As empresas valorizam os treinamentos porque sabem que as capacitações vão fazer com que os próprios funcionários otimizem e inovem a maneira de desenvolver suas tarefas.
Como você tem percebido o investimento das empresas em treinamento e desenvolvimento? Considera que os dados da pesquisa apresentada no início deste artigo estão de fato mudando a realidade das instituições? Se esse conteúdo te fez refletir sobre a importância da capacitação nas empresas, compartilhe em suas redes sociais!
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